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Programa Levemente: Desenvolvimento Socioemocional e Prevenção de Violências nas Escolas do Futuro de Goiás

Inicialmente, o programa será implantado nas unidades Luiz Rassi e Sarah Kubitschek para atuação com as turmas de 2024

 

Sob a coordenação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (Secti), o Projeto Levemente vem com a missão de preparar tanto os professores quanto os estudantes das Escolas do Futuro para o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais e Prevenção de Violências nas instituições de ensino. O programa, que é desenvolvido numa parceria entre o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT-UFG), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e a Universidade de Harvard, será implantado nas unidades Luiz Rassi e Sarah Kubitscheck da Escola do Futuro de Goiás. A metodologia do programa, criada pela professora Doris Sommer, de Harvard, é denominada Pre-Texts (usada para estimular o pensamento crítico) e utiliza arte e literatura para aportar a possibilidade de fortalecimento sócio-emocional, contenção de impulsos e transformação dos processos de violência e agressividade em processos criativos.

A estrutura do Levemente, que já alcançou sucesso em escolas públicas de Boston, Massachusetts (EUA), visa tratar os sintomas gerados pela violência e também fornecer às escolas ferramentas para preveni-la. Para Doris Sommer, “o programa não apenas desenvolve habilidades como a análise crítica e a criatividade textual nos estudantes, mas também os orienta a compreender e respeitar a diversidade”. O projeto surge como um caminho promissor, capaz de gerar resultados impressionantes nas escolas.

O programa, segundo o secretário da Secti José Frederico Lyra Netto, “será um aliado à prevenção contra a violência nas escolas, pois a metodologia utilizada no programa recebeu comprovação científica em outros países, e une elementos da educação e de psicologia específicos da terapia cognitivo comportamental, e que, no final das contas, reduz comportamentos extremos de alunos”. O professor Moisés Cunha, Diretor Geral do CETT-UFG, ressalta que “é importante preparar os alunos para exercerem seu papel na coletividade, de maneira empática e solidária, e integrar educação e saúde para proporcionar melhoria na qualidade de vida dos estudantes”.

Além das oficinas com a professora Doris Sommer, serão desenvolvidas outras oficinas com bolsistas de Psicologia. Para a professora Marilucia Lago, Coordenadora do Programa Levemente nas Escolas do Futuro, “problemas como bullying, suicídio, violência, uso de drogas e adoecimento mental de crianças, adolescentes, jovens e adultos apontaram para a necessidade de se pensar o desenvolvimento integral da pessoa como sendo, também, função da escola para aquisição de competências e habilidades”.

Escola do Futuro Basileu França é sucesso no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil

Empresas participantes do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBr-2023), que reuniu empreendedores dos setores culturais e criativos do Brasil e de outros países, se interessaram em promover espetáculos com Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, que contou com dois representantes no evento. O vice-diretor do Basileu França, professor Juliano Silvestre, e a professora de Circo Lua Barreto foram contemplados no edital de chamamento do Ministério da Cultura e viajaram com todas as despesas pagas para Belém/PA, entre os dias 08 e 12 de novembro.  O MICBr é um megaevento de negócios, uma iniciativa conjunta do Ministério da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). Nesta entrevista, Juliano Silvestre detalha os resultados do MICBr 2023.

 

Como foi a experiência de participar do MICBr2023, em Belém (PA)?

Nos quatro dias que passamos lá em Belém foi uma experiência de uma profunda efervescência cultural, no sentido de que a cultura voltou. Voltou no formato de fortalecimento das políticas públicas, de mais recursos e principalmente de uma questão de aproximação da classe cultural que até então não tinha.

Durante esses quatro dias em Belém, representando o estado de Goiás, representando a Escola do Futuro Basileu França, nós pudemos mostrar os produtos e serviços culturais que o Basileu França promove e produz. E aí a gente conseguiu fazer conexões com muitas pessoas dentro e fora do Brasil. Como, por exemplo, com a produção de um festival internacional de circo do Canadá, que está interessado no nosso circo do Basileu França. A gente vai ter uma reunião de alinhamento na última semana de novembro. Eles querem assistir alguns vídeos dos nossos alunos do Corpo Circense. Tivemos, também, um contato com a diretora de um teatro de Córdoba, na Argentina, que também se interessou pelo trabalho da dança. Outro contato interessante foi com a cidade de Resistência, também na Argentina, interessado no circo.

Aqui no Brasil, uma produtora do Paraná, que faz todo o acompanhamento da Lei Rouanet, pode entrar como parceira nos fomentos dessa lei aqui no estado de Goiás.

Conseguimos abrir muitos caminhos, muitas possibilidades que vão gerar negócios a partir de janeiro ou fevereiro de 2024. Nesses últimos meses desse ano, estamos nos alinhamentos dos contatos que nós fizemos, para já começar a anunciar muita coisa boa para 2024 em relação ao que aconteceu no MICBr 2023.

Você acha, então, que já em 2024 a Escola Basileu França vai ter algum evento relacionado a esses projetos que você citou?

Certeza que sim. Seja no musical que nós estamos trabalhando, via Lei Rouanet, seja no circo, seja na dança, estamos preparando muita coisa pra anunciar a partir do segundo semestre de 2024, relacionada ao evento do MICBr 2023. O próprio governo está fortalecendo as políticas públicas, isso serve também de termômetro para que apareçam mais e mais investidores culturais. Como por exemplo, tivemos o Sesc São Paulo e o Sesc do Paraná, e outras empresas também interessadas nos produtos do Basileu França.

A EFG Basileu França foi uma das poucas escolas públicas de arte que participou do MICBr 2023?

É até interessante essa pergunta, porque eu falava, mostrava o portfólio do Basileu, que temos um teatro para 640 lugares, que é uma escola com 67 anos de existência, uma escola que tem 4.500 alunos, 200 professores…e as pessoas ficavam espantadas e perguntavam: Isso existe no Brasil? Eu respondia: Sim! Existe, é pública, é gratuita. É bancada com recursos públicos do Estado de Goiás. O Brasil não conhece a Escola do Futuro Basileu França! Somos conhecidos mais fora do país, do que aqui. E esse evento serviu pra mostrar que em Goiás, a região centro-oeste, tem uma escola pública forte em artes.

E aconteceram muitos eventos, esse ano, produzidos pela Escola do Futuro Basileu França. Como você avalia tudo isso?

Estamos finalizando 2023 muito felizes, por termos alcançado 100% das nossas metas. Nossas orquestras muito bem avaliadas, fazendo turnês. Os nossos bailarinos no Prix de Lausanne, que é a copa do mundo para os bailarinos. Tivemos a Mostra teatral Desaguar, que teve recorde de público.  A FeirArte, que comercializa toda a produção dos alunos das artes visuais. Tivemos também o II Festival Internacional de Circo esse ano. Todas as áreas do Basileu França conseguiram cumprir todas as metas e o resultado foi prêmios e mais prêmios para os alunos e a escola.

Governo de Goiás e CETT-UFG fortalecem a Educação em Tecnologia com o lançamento de programas inovadores

Em parceria com a iniciativa privada, o governo e o CETT-UFG lançaram os programas Jornada para o Futuro e o Pense Grande Tech, com o objetivo de preparar os jovens para os desafios digitais, através do acesso à educação tecnológica de qualidade e gratuita

 

O governo de Goiás e o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) lançaram dois programas destinados a fortalecer a qualidade e a disponibilidade de cursos técnicos na área de tecnologia em Goiás: o Jornada para o Futuro e o Pense Grande Tech. A iniciativa é fruto da colaboração entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o CETT-UFG, responsáveis pelas Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), e entre a Secti e a Secretaria de Educação (Seduc), entidade que supervisiona os Centros de Ensino em Período Integral (Cepis). Além disso, os Institutos Telles e Sonho Grande são parceiros essenciais desses programas.

O Jornada para o Futuro, um programa pioneiro, combina um curso técnico em tecnologia com o ensino médio regular da rede pública estadual, permitindo que os alunos obtenham um diploma técnico em Desenvolvimento Web e Cibersegurança ao concluírem o ensino básico. Isso proporciona uma vantagem na entrada ao mercado de tecnologia.

O projeto, criado para elevar a qualificação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade econômica e social, deve abranger as cinco unidades das EFGs, que estão distribuídas pelos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso, junto com 14 unidades dos Cepis em 12 cidades.

Para os alunos que já estão no ensino médio em 2023, aqueles que estarão cursando o 2º e 3º anos em 2024, há a opção de realizar módulos da formação técnica, obtendo certificados em Desenvolvedor Front-End e Back-End. Após a conclusão do ensino médio, esses alunos vão poder realizar os demais módulos exclusivamente nas EFGs, obtendo o diploma do curso técnico, que inclui também Assistente de Cibersegurança e Assistente de Análise de Dados. Para Fátima Gavioli, Secretária de Educação, o programa fortalece a educação integral, “o aluno do ensino médio já sai preparado para o mercado de trabalho”.

Já o Pense Grande Tech introduz um novo curso técnico em ciência de dados nas Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), atingindo um total de quase três mil alunos. Essa colaboração entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Fundação Telefônica Vivo será implementada como projeto-piloto em três EFGs a partir de 2024: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Santo Antônio do Descoberto, cada uma oferecendo inicialmente duas turmas de 30 vagas.

Os estudantes vão poder participar de um programa de letramento digital com duração de um ano e quatro meses, abrangendo três eixos principais: Gestão de Dados, Big Data e Análise de Dados. Além disso, busca-se fortalecer as competências digitais dos professores, incluindo uma formação de 20 horas de inglês para todos os docentes.

José Frederico Lyra Netto, secretário da Secti, ressaltou a importância dessas parcerias que vão tornar o ensino médio, o técnico e o tecnológico mais acessíveis e atrativos. "Estamos comprometidos em transformar a educação, e essas colaborações desempenham um papel crucial ao tornar nossas instituições de ensino mais dinâmicas e envolventes para os alunos."

 

José Frederico Lyra Netto, secretário da Secti / Foto: Solimar Oliveira.

Por fim, foi anunciado o início das parcerias da Secti com empresas de tecnologia para proporcionar estágios e residências tecnológicas aos alunos das EFGs. O Grupo Soluti e a Everest Digital, empresas goianas líderes em soluções digitais na América Latina, serão as primeiras a acolher os estudantes.

O vice-governador, Daniel Vilela, que esteve presente no lançamento, sublinhou a prontidão do Governo de Goiás para essa iniciativa: “O governador Ronaldo Caiado demanda excelência de seus colaboradores, assegurando escolas em condições ideais. Contamos com as Escolas do Futuro, cada uma equipada com quase R$10 milhões em tecnologia de alta qualidade. A nossa aposta na tecnologia visa aprimorar a educação dos jovens, preparando-os para os desafios futuros".

Jéssyka Moreira, 23 anos, cantora, Matheus Enzo, 18 anos, pianista, Joahan Lima, 21 anos, violinista

Basileu França apresenta ganhadores do II Concurso Nacional para Jovens Solistas e Regentes

A apresentação dos premiados está prevista para março de 2024 no Teatro Escola do Basileu França

 

O II Concurso Nacional Basileu França para Jovens Solistas e Regentes premiou instrumentistas e cantores de todo o Brasil. Não houve candidatos para a categoria Regentes, então, o certame premiou cantores e instrumentistas. Em primeiro lugar na Categoria A/Instrumentista os ganhadores foram o violinista Joahan Lima, 21 anos, natural de Cuiabá (MT) e Matheus Enzo de Faria Oshiro, 18 anos, natural de São Paulo (SP). Já na Categoria  B/Cantor, a ganhadora foi Jéssyka Moreira, 23 anos, natural de Goiânia (GO). A apresentação dos ganhadores está prevista para o mês de março, no Teatro Escola Basileu França.

Joahan Lima iniciou seus estudos ainda criança, com o pai. A paixão pela música foi a convicção que o levou a vencer o 2º Concurso Nacional Basileu França para Jovens Solistas e Regentes, realizado entre os meses de agosto e outubro deste ano. O certame teve parceria entre o teatro escola e a Associação de Pais e Mestres do Basileu França, em Goiânia/GO. O ganhador é aluno do professor Oliver Yatsugafu, no programa de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), desde 2014. O jovem violinista tem acumulado prêmios participando de concursos nacionais e internacionais.

O instrumentista Matheus Enzo de Faria Oshiro, 17 anos, começou a ter aulas particulares de piano com o professor e pianista Horacio Gouveia também na infância. Em março de 2020, ingressou na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP), sendo o primeiro classificado no processo seletivo do seu ciclo no curso de Piano Erudito. Ele tem participado de recitais coletivos de piano na EMESP e realizou seu primeiro recital solo em dezembro de 2021, interpretando obras de Bach, Haydn, Mendelssohn, Schumann, Liszt, Chopin, Kodály e Almeida Prado.

Além da premiação no II Concurso Nacional Basileu França para Jovens Solistas e Regentes, Matheus coleciona vários prêmios como o 2º Lugar (2nd Prize) no Glory International Piano Competition (Nova York, EUA, 2ª edição de 2022); 1º Lugar no I Concurso Jovens Solistas do FeMusik (Novo Hamburgo, 2023) - 1º Lugar no XIII Concurso de Piano Professora Edna Bassetti Habith (Curitiba, 2022), entre outros.

Jéssyka Moreira, 23 anos, é musicista, cantora, multi-instrumentista e professora. É também graduanda em Música-licenciatura-Ensino do Canto pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC-UFG). Em sua formação inicial, atuou como violinista na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e na Orquestra Pedro Ludovico Teixeira. Concluiu o curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Música - Violino na Escola do Futuro Basileu França em 2016, sob a orientação de Dório José dos Santos e Marcos Moreno (Orquestra Sinfônica de Goiânia)

Atualmente, Jéssyka ministra aulas de canto, coletivo (formato masterclass) e teclado na Escola de Música Maestro Jonas Vieira; oficinas de canto, teclado, violão e Baixo Elétrico na Igreja Assembleia de Deus Nova Vida em Cristo e aulas para alunos particulares, dentro da perspectiva pedagógica conectivista, além de aulas em projetos de ensino de música em espaços alternativos em várias regiões de Goiânia.

A vitória em Goiás  rendeu aos jovens músicos prêmio em dinheiro e a oportunidade de atuar como solistas na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e Orquestra Sinfônica de Goiânia na temporada 2024.

Confira os demais aprovados no II Concurso Nacional para Jovens Solistas e Regentes:

2º lugar

Categoria A/Instrumentista

Arthur Dantes Novaes Teixeira

Laila Farinha Rodrigues

Categoria B/Instrumentista

Laise Ferraz Lucena

Prêmio Revelação:

Samuel Ribas Moreira / instrumentista

Menção Honrosa:

Pedro Camargo / instrumentista

Vitor Vieira Lopes / instrumentista

Professora da Escola de Circo Basileu França, Lua Barreto: “Vou fazer contatos, como compradora, para o Festival Internacional de Circo do Basileu e para o Festival de Palhaçaria Preta”

Mercado das Indústrias Criativas do Brasil vai contar com três representantes das Escolas do Futuro de Goiás

O evento será realizado de 8 a 12 de novembro, em Belém (PA), e tem como objetivo impulsionar a circulação de bens culturais

Entre os dias 8 e 12 de novembro, empreendedores brasileiros e estrangeiros de 15 setores artísticos vão se reunir em Belém, no Pará, para fazer negócios durante o Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR-2023), e três goianos estarão lá para representar o Estado. Dois são profissionais da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, o vice-diretor da instituição, Juliano Silvestre, que vai representar o segmento da dança, e a professora Lua Barreto, que vai representar as artes circenses; e o terceiro é professor da EFG José Luiz Bittencourt, Lucas Andrade, que vai representar o setor de áreas técnicas.

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
CNPJ: 21.652.711/0001-10