Orquestra Filarmônica de Goiás encanta o público com apresentação aberta durante o 24º Canto da Primavera

Publicado em: 15 de setembro de 2025
Orquestra Filarmônica de Goiás encanta o público com apresentação aberta durante o 24º Canto da Primavera
(Foto: Vinícius Schmidt)

Concerto, em Pirenópolis, marcou o início do projeto “Filarmônica ao Ar Livre”, que tem o objetivo de popularizar o gênero musical em Goiás

A Orquestra Filarmônica de Goiás se apresentou na última terça-feira (9), em Pirenópolis, durante o 24º Canto da Primavera. O concerto, que aconteceu na praça da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, foi preparado exclusivamente para abrir o festival de música na cidade com repertório dedicado a composições conhecidas do público. A apresentação, regida pela maestra associada da OFG, Mariana Menezes, foi o primeiro de uma série do projeto “Filarmônica ao Ar Livre”, que pretende difundir e popularizar a música orquestral nas cidades do interior e na capital goiana.   

“O repertório escolhido para a abertura do Canto da Primavera, além de tecer um diálogo com a riqueza musical do Brasil, é uma forma de exaltarmos a nossa cultura nacional, mas também as raízes que deram origem à identidade do povo goiano. Passeamos, todos juntos, por diversos ritmos e melodias, desde as consagradas músicas da Bossa Nova até as canções que rememoram a tradição sertaneja do planalto central, sem deixar de lado os clássicos da música de concerto. Ao incorporarmos estilos mais populares, estamos construindo uma ponte entre cultura e a população do estado, que muitas vezes, não pode prestigiar o gênero musical”, comenta a maestra Mariana Menezes.

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Maestra, Mariana Menezes, rege concerto na praça da Matriz em Pirenópolis, durante o 24º Canto da Primavera (Foto: Vinícius Schmidt)

A professora Chyntia Teixeira, moradora de Pirenópolis, ficou surpresa ao assistir à apresentação e poder ouvir músicas populares de um jeito diferente. “Foi um momento ímpar e maravilhoso. O ponto alto, dessa noite, foi a execução de músicas mais conhecidas entre nós, não passou pela minha cabeça que isso seria possível. Foi perfeito. Saio daqui da praça muito contente”, comenta ela. Darka de Pina, outra moradora da cidade comunga do mesmo sentimento de Chyntia, “A apresentação foi sensacional, me senti tocada quando o grupo nos presenteou com a interpretação única de músicas mais populares. Amei”, avalia a aposentada. 

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As moradoras de Pirenópolis, Chyntia Teixeira (primeira imagem) e Darka de Pina (segunda imagem), se emocionaram com a intrepretação de músicas populares feita pela OFG (Foto: Anauara Vieira)

A cozinheira brasiliense, Poliana Eduarda, descreve a experiência em detalhes. “Achei muito bonito. A combinação de músicas conhecidas, sob um entardecer magnífico, ao ar livre, e uma execução impecável, mexeu comigo. Eu já tinha visto outras apresentações da Filarmônica de Goiás, mas nunca desse jeito, foi bem diferente, foi incrível”, narra a morada de Brasília, que estava na cidade de férias. 

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A brasiliense, Poliana Eduarda, assistiu ao concerto da OFG em Pirenópolis, acompanhada de seu filho (Foto: Anauara Vieira)

As três expectadoras se referiram à parte do programa que foi dedicada às obras de compositores brasileiros, como João Gilberto, Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Além das canções que integram a MPB, o público pôde acompanhar e se extasiar com a execução da peça “Noites Goianas” e do “Medley Sertanejo”, que celebraram a tradição e a cultura sertaneja do planalto central.  

Isaac Nogueira, apaixonado pelo estilo musical, recebeu um presente com a apresentação da Orquestra Filarmônica de Goiás. Turistando por Pirenópolis, não sabia que o grupo sinfônico se apresentaria naquela noite. Atraído para a praça pelo som de um violino, enquanto andava pelas ruas de pedra da cidade, se espantou ao descobrir sobre a programação que aconteceria no local. A apresentação coroou a sua experiência na cidade, como conta. 

“Eu conheço muito bem o estilo musical, gosto bastante. Minha paixão se iniciou quando pude, pela primeira vez, assistir a uma apresentação em um teatro. Esse contato me despertou algo e, desde então, não parei de ouvi-lo. Foi um momento surreal. Nesta noite, ganhei um belo presente. Estou visitando a cidade, há pouco estava caminhando e ouvi o toque de um violino, chegando aqui descobri que haveria uma apresentação. Fiquei por aqui e gostei muito”, afirma Issac Nogueira.  

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O turista, Issac Nogueira, ficou surpreso ao saber que o grupo filarmônico se apresentaria gratuitamente em Pirenópolis, e não deixou a oportunidade passar (Foto: Anauara Vieira)

O público que lotou a praça acompanhou não apenas o repertório dedicado às canções populares, mas pôde prestigiar obras de concerto belíssimas. Para abrir o programa sinfônico, a OFG interpretou o arranjo produzido pelo músico, Freddy Portilho, da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, música conhecida pelos brasileiros, pela abertura do programa de rádio “A voz do Brasil”. Para finalizar a noite, de forma especial e envolvente, a orquestra trouxe para o público o famoso “Bolero”, de Maurice Ravel, compositor e pianista francês. 

A empresária Rosane Regis, de 73 anos, dos quais 37 foram passados em Pirenópolis, enfatiza a importância desse tipo de evento para a fomentação da cultura musical em nosso estado. “Sou muito agradecida por poder ter aqui, na cidade, essa diversidade que é trazida pelo Festival, inclusive poder ver de perto a Filarmônica. Ao prestigiarmos esse evento, celebramos a beleza da música, mas também esse projeto, importantíssimo para apresentar e ampliar o conhecimento acerca desse gênero”, declara Rosane.

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  Rosane Regis, de 73 anos, afirma que a apresentação é uma importante ferramenta para a educação cultural dos goianos (Foto: Anauara Vieira)

Esse sentimento é reforçado pelas palavras da maestra Mariana Menezes, que conduziu o concerto ao ar livre. “A participação da nossa orquestra no Canto da Primavera já se tornou uma tradição, um ponto certo em nossas turnês pelo estado. Ter um concerto sinfônico em um festival que reúne e dialoga com tantas linguagens artísticas confirma a riqueza e a vitalidade das raízes culturais goianas. É uma honra integrar essa rede de criação e encontro”, celebra.  

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