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Consultora Jurídica da Escola do Futuro Luiz Rassi recebe homenagem da Câmara Municipal de Goiânia como uma das Advogadas Populares de Goiás

Maria Camila da Silva Lima foi condecorada pelo seu trabalho de combate ao racismo e à intolerância de gênero

 

A consultora Jurídica da Escola do Futuro Luiz Rassi, Maria Camila da Silva Lima, recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de Goiânia, dentro de uma moção destinada a Advogados Populares de Goiás como forma de reconhecimento pela luta em prol dos direitos coletivos e das pessoas em vulnerabilidade social. A solenidade ocorreu no último dia 08 de dezembro, no plenário da Câmara de Vereadores de Goiânia.

Maria Camila, que é vinculada ao Serviço Tecnológico e Ambientes de Inovação (STAI) da EFG Luiz Rassi, é pós-graduada em Direito Civil, Processo Cível e Previdenciário, é presidente da Comissão Especial de Promoção da Igualdade Racial da subseção da Aparecida de Goiânia da OAB e suplente conselheira do Conselho da Mulher do Município de Aparecida de Goiânia - GO.

Sua atuação como advogada data de meados de 2020, mas ela conta que já atua na área jurídica desde 2012. Como advogada, trabalhou nas áreas de Direito de Família e Imobiliário e Previdenciário em benefícios assistenciais. Junto ao STAI da EFG Rassi, assim como em todas as suas esferas profissionais, atua no combate ao racismo e à intolerância de gênero. “Faço projeto de combate ao racismo, com letramento racial, com o objetivo de desarticular a questão do racismo estrutural e com foco em mulheres pretas vulneráveis e crianças”, detalha ela.

Programa Levemente: Desenvolvimento Socioemocional e Prevenção de Violências nas Escolas do Futuro de Goiás

Inicialmente, o programa será implantado nas unidades Luiz Rassi e Sarah Kubitschek para atuação com as turmas de 2024

 

Sob a coordenação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (Secti), o Projeto Levemente vem com a missão de preparar tanto os professores quanto os estudantes das Escolas do Futuro para o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais e Prevenção de Violências nas instituições de ensino. O programa, que é desenvolvido numa parceria entre o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT-UFG), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e a Universidade de Harvard, será implantado nas unidades Luiz Rassi e Sarah Kubitscheck da Escola do Futuro de Goiás. A metodologia do programa, criada pela professora Doris Sommer, de Harvard, é denominada Pre-Texts (usada para estimular o pensamento crítico) e utiliza arte e literatura para aportar a possibilidade de fortalecimento sócio-emocional, contenção de impulsos e transformação dos processos de violência e agressividade em processos criativos.

A estrutura do Levemente, que já alcançou sucesso em escolas públicas de Boston, Massachusetts (EUA), visa tratar os sintomas gerados pela violência e também fornecer às escolas ferramentas para preveni-la. Para Doris Sommer, “o programa não apenas desenvolve habilidades como a análise crítica e a criatividade textual nos estudantes, mas também os orienta a compreender e respeitar a diversidade”. O projeto surge como um caminho promissor, capaz de gerar resultados impressionantes nas escolas.

O programa, segundo o secretário da Secti José Frederico Lyra Netto, “será um aliado à prevenção contra a violência nas escolas, pois a metodologia utilizada no programa recebeu comprovação científica em outros países, e une elementos da educação e de psicologia específicos da terapia cognitivo comportamental, e que, no final das contas, reduz comportamentos extremos de alunos”. O professor Moisés Cunha, Diretor Geral do CETT-UFG, ressalta que “é importante preparar os alunos para exercerem seu papel na coletividade, de maneira empática e solidária, e integrar educação e saúde para proporcionar melhoria na qualidade de vida dos estudantes”.

Além das oficinas com a professora Doris Sommer, serão desenvolvidas outras oficinas com bolsistas de Psicologia. Para a professora Marilucia Lago, Coordenadora do Programa Levemente nas Escolas do Futuro, “problemas como bullying, suicídio, violência, uso de drogas e adoecimento mental de crianças, adolescentes, jovens e adultos apontaram para a necessidade de se pensar o desenvolvimento integral da pessoa como sendo, também, função da escola para aquisição de competências e habilidades”.

Escola do Futuro Basileu França é sucesso no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil

Empresas participantes do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBr-2023), que reuniu empreendedores dos setores culturais e criativos do Brasil e de outros países, se interessaram em promover espetáculos com Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, que contou com dois representantes no evento. O vice-diretor do Basileu França, professor Juliano Silvestre, e a professora de Circo Lua Barreto foram contemplados no edital de chamamento do Ministério da Cultura e viajaram com todas as despesas pagas para Belém/PA, entre os dias 08 e 12 de novembro.  O MICBr é um megaevento de negócios, uma iniciativa conjunta do Ministério da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). Nesta entrevista, Juliano Silvestre detalha os resultados do MICBr 2023.

 

Como foi a experiência de participar do MICBr2023, em Belém (PA)?

Nos quatro dias que passamos lá em Belém foi uma experiência de uma profunda efervescência cultural, no sentido de que a cultura voltou. Voltou no formato de fortalecimento das políticas públicas, de mais recursos e principalmente de uma questão de aproximação da classe cultural que até então não tinha.

Durante esses quatro dias em Belém, representando o estado de Goiás, representando a Escola do Futuro Basileu França, nós pudemos mostrar os produtos e serviços culturais que o Basileu França promove e produz. E aí a gente conseguiu fazer conexões com muitas pessoas dentro e fora do Brasil. Como, por exemplo, com a produção de um festival internacional de circo do Canadá, que está interessado no nosso circo do Basileu França. A gente vai ter uma reunião de alinhamento na última semana de novembro. Eles querem assistir alguns vídeos dos nossos alunos do Corpo Circense. Tivemos, também, um contato com a diretora de um teatro de Córdoba, na Argentina, que também se interessou pelo trabalho da dança. Outro contato interessante foi com a cidade de Resistência, também na Argentina, interessado no circo.

Aqui no Brasil, uma produtora do Paraná, que faz todo o acompanhamento da Lei Rouanet, pode entrar como parceira nos fomentos dessa lei aqui no estado de Goiás.

Conseguimos abrir muitos caminhos, muitas possibilidades que vão gerar negócios a partir de janeiro ou fevereiro de 2024. Nesses últimos meses desse ano, estamos nos alinhamentos dos contatos que nós fizemos, para já começar a anunciar muita coisa boa para 2024 em relação ao que aconteceu no MICBr 2023.

Você acha, então, que já em 2024 a Escola Basileu França vai ter algum evento relacionado a esses projetos que você citou?

Certeza que sim. Seja no musical que nós estamos trabalhando, via Lei Rouanet, seja no circo, seja na dança, estamos preparando muita coisa pra anunciar a partir do segundo semestre de 2024, relacionada ao evento do MICBr 2023. O próprio governo está fortalecendo as políticas públicas, isso serve também de termômetro para que apareçam mais e mais investidores culturais. Como por exemplo, tivemos o Sesc São Paulo e o Sesc do Paraná, e outras empresas também interessadas nos produtos do Basileu França.

A EFG Basileu França foi uma das poucas escolas públicas de arte que participou do MICBr 2023?

É até interessante essa pergunta, porque eu falava, mostrava o portfólio do Basileu, que temos um teatro para 640 lugares, que é uma escola com 67 anos de existência, uma escola que tem 4.500 alunos, 200 professores…e as pessoas ficavam espantadas e perguntavam: Isso existe no Brasil? Eu respondia: Sim! Existe, é pública, é gratuita. É bancada com recursos públicos do Estado de Goiás. O Brasil não conhece a Escola do Futuro Basileu França! Somos conhecidos mais fora do país, do que aqui. E esse evento serviu pra mostrar que em Goiás, a região centro-oeste, tem uma escola pública forte em artes.

E aconteceram muitos eventos, esse ano, produzidos pela Escola do Futuro Basileu França. Como você avalia tudo isso?

Estamos finalizando 2023 muito felizes, por termos alcançado 100% das nossas metas. Nossas orquestras muito bem avaliadas, fazendo turnês. Os nossos bailarinos no Prix de Lausanne, que é a copa do mundo para os bailarinos. Tivemos a Mostra teatral Desaguar, que teve recorde de público.  A FeirArte, que comercializa toda a produção dos alunos das artes visuais. Tivemos também o II Festival Internacional de Circo esse ano. Todas as áreas do Basileu França conseguiram cumprir todas as metas e o resultado foi prêmios e mais prêmios para os alunos e a escola.

Governo de Goiás e CETT-UFG fortalecem a Educação em Tecnologia com o lançamento de programas inovadores

Em parceria com a iniciativa privada, o governo e o CETT-UFG lançaram os programas Jornada para o Futuro e o Pense Grande Tech, com o objetivo de preparar os jovens para os desafios digitais, através do acesso à educação tecnológica de qualidade e gratuita

 

O governo de Goiás e o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) lançaram dois programas destinados a fortalecer a qualidade e a disponibilidade de cursos técnicos na área de tecnologia em Goiás: o Jornada para o Futuro e o Pense Grande Tech. A iniciativa é fruto da colaboração entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o CETT-UFG, responsáveis pelas Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), e entre a Secti e a Secretaria de Educação (Seduc), entidade que supervisiona os Centros de Ensino em Período Integral (Cepis). Além disso, os Institutos Telles e Sonho Grande são parceiros essenciais desses programas.

O Jornada para o Futuro, um programa pioneiro, combina um curso técnico em tecnologia com o ensino médio regular da rede pública estadual, permitindo que os alunos obtenham um diploma técnico em Desenvolvimento Web e Cibersegurança ao concluírem o ensino básico. Isso proporciona uma vantagem na entrada ao mercado de tecnologia.

O projeto, criado para elevar a qualificação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade econômica e social, deve abranger as cinco unidades das EFGs, que estão distribuídas pelos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso, junto com 14 unidades dos Cepis em 12 cidades.

Para os alunos que já estão no ensino médio em 2023, aqueles que estarão cursando o 2º e 3º anos em 2024, há a opção de realizar módulos da formação técnica, obtendo certificados em Desenvolvedor Front-End e Back-End. Após a conclusão do ensino médio, esses alunos vão poder realizar os demais módulos exclusivamente nas EFGs, obtendo o diploma do curso técnico, que inclui também Assistente de Cibersegurança e Assistente de Análise de Dados. Para Fátima Gavioli, Secretária de Educação, o programa fortalece a educação integral, “o aluno do ensino médio já sai preparado para o mercado de trabalho”.

Já o Pense Grande Tech introduz um novo curso técnico em ciência de dados nas Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), atingindo um total de quase três mil alunos. Essa colaboração entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Fundação Telefônica Vivo será implementada como projeto-piloto em três EFGs a partir de 2024: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Santo Antônio do Descoberto, cada uma oferecendo inicialmente duas turmas de 30 vagas.

Os estudantes vão poder participar de um programa de letramento digital com duração de um ano e quatro meses, abrangendo três eixos principais: Gestão de Dados, Big Data e Análise de Dados. Além disso, busca-se fortalecer as competências digitais dos professores, incluindo uma formação de 20 horas de inglês para todos os docentes.

José Frederico Lyra Netto, secretário da Secti, ressaltou a importância dessas parcerias que vão tornar o ensino médio, o técnico e o tecnológico mais acessíveis e atrativos. "Estamos comprometidos em transformar a educação, e essas colaborações desempenham um papel crucial ao tornar nossas instituições de ensino mais dinâmicas e envolventes para os alunos."

 

José Frederico Lyra Netto, secretário da Secti / Foto: Solimar Oliveira.

Por fim, foi anunciado o início das parcerias da Secti com empresas de tecnologia para proporcionar estágios e residências tecnológicas aos alunos das EFGs. O Grupo Soluti e a Everest Digital, empresas goianas líderes em soluções digitais na América Latina, serão as primeiras a acolher os estudantes.

O vice-governador, Daniel Vilela, que esteve presente no lançamento, sublinhou a prontidão do Governo de Goiás para essa iniciativa: “O governador Ronaldo Caiado demanda excelência de seus colaboradores, assegurando escolas em condições ideais. Contamos com as Escolas do Futuro, cada uma equipada com quase R$10 milhões em tecnologia de alta qualidade. A nossa aposta na tecnologia visa aprimorar a educação dos jovens, preparando-os para os desafios futuros".

Jéssyka Moreira, 23 anos, cantora, Matheus Enzo, 18 anos, pianista, Joahan Lima, 21 anos, violinista

Basileu França apresenta ganhadores do II Concurso Nacional para Jovens Solistas e Regentes

A apresentação dos premiados está prevista para março de 2024 no Teatro Escola do Basileu França

 

O II Concurso Nacional Basileu França para Jovens Solistas e Regentes premiou instrumentistas e cantores de todo o Brasil. Não houve candidatos para a categoria Regentes, então, o certame premiou cantores e instrumentistas. Em primeiro lugar na Categoria A/Instrumentista os ganhadores foram o violinista Joahan Lima, 21 anos, natural de Cuiabá (MT) e Matheus Enzo de Faria Oshiro, 18 anos, natural de São Paulo (SP). Já na Categoria  B/Cantor, a ganhadora foi Jéssyka Moreira, 23 anos, natural de Goiânia (GO). A apresentação dos ganhadores está prevista para o mês de março, no Teatro Escola Basileu França.

Joahan Lima iniciou seus estudos ainda criança, com o pai. A paixão pela música foi a convicção que o levou a vencer o 2º Concurso Nacional Basileu França para Jovens Solistas e Regentes, realizado entre os meses de agosto e outubro deste ano. O certame teve parceria entre o teatro escola e a Associação de Pais e Mestres do Basileu França, em Goiânia/GO. O ganhador é aluno do professor Oliver Yatsugafu, no programa de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), desde 2014. O jovem violinista tem acumulado prêmios participando de concursos nacionais e internacionais.

O instrumentista Matheus Enzo de Faria Oshiro, 17 anos, começou a ter aulas particulares de piano com o professor e pianista Horacio Gouveia também na infância. Em março de 2020, ingressou na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP), sendo o primeiro classificado no processo seletivo do seu ciclo no curso de Piano Erudito. Ele tem participado de recitais coletivos de piano na EMESP e realizou seu primeiro recital solo em dezembro de 2021, interpretando obras de Bach, Haydn, Mendelssohn, Schumann, Liszt, Chopin, Kodály e Almeida Prado.

Além da premiação no II Concurso Nacional Basileu França para Jovens Solistas e Regentes, Matheus coleciona vários prêmios como o 2º Lugar (2nd Prize) no Glory International Piano Competition (Nova York, EUA, 2ª edição de 2022); 1º Lugar no I Concurso Jovens Solistas do FeMusik (Novo Hamburgo, 2023) - 1º Lugar no XIII Concurso de Piano Professora Edna Bassetti Habith (Curitiba, 2022), entre outros.

Jéssyka Moreira, 23 anos, é musicista, cantora, multi-instrumentista e professora. É também graduanda em Música-licenciatura-Ensino do Canto pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC-UFG). Em sua formação inicial, atuou como violinista na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e na Orquestra Pedro Ludovico Teixeira. Concluiu o curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Música - Violino na Escola do Futuro Basileu França em 2016, sob a orientação de Dório José dos Santos e Marcos Moreno (Orquestra Sinfônica de Goiânia)

Atualmente, Jéssyka ministra aulas de canto, coletivo (formato masterclass) e teclado na Escola de Música Maestro Jonas Vieira; oficinas de canto, teclado, violão e Baixo Elétrico na Igreja Assembleia de Deus Nova Vida em Cristo e aulas para alunos particulares, dentro da perspectiva pedagógica conectivista, além de aulas em projetos de ensino de música em espaços alternativos em várias regiões de Goiânia.

A vitória em Goiás  rendeu aos jovens músicos prêmio em dinheiro e a oportunidade de atuar como solistas na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e Orquestra Sinfônica de Goiânia na temporada 2024.

Confira os demais aprovados no II Concurso Nacional para Jovens Solistas e Regentes:

2º lugar

Categoria A/Instrumentista

Arthur Dantes Novaes Teixeira

Laila Farinha Rodrigues

Categoria B/Instrumentista

Laise Ferraz Lucena

Prêmio Revelação:

Samuel Ribas Moreira / instrumentista

Menção Honrosa:

Pedro Camargo / instrumentista

Vitor Vieira Lopes / instrumentista