Artigo sobre tecnologias assistivas da Escola do Futuro de Goiás Luiz Rassi ganha destaque em revista latino-americanaPublicado em: 27 de novembro de 2025
Pesquisa goiana sobre inclusão, autonomia por meio de tecnologia assistiva conquista reconhecimento acadêmico internacional
Estudo desenvolvido por professores da EFG de Aparecida de Goiânia será publicada em revista internacional da Associação Latino-Americana de Antropologia e reforça protagonismo da escola em inovação e inclusão educacional
Investigar de que forma tecnologias assistivas podem fortalecer a participação, a aprendizagem e a autonomia de estudantes com deficiência foi o ponto de partida do artigo desenvolvido por equipe da Escola do Futuro de Goiás (EFG) Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia. O estudo acaba de ser aprovado para publicação na Revista PLURAL: Antropologías desde América Latina y el Caribe, periódico internacional ligado à Associação Latino-Americana de Antropologia e uma das publicações de maior relevância acadêmica na região.
A pesquisa, intitulada “Tecnologias Assistivas: Interfaces Entre Inclusão, Educação e Autonomia”, é assinada pelo diretor da unidade, Vinicius Seabra, pelo coordenador dos Serviços Tecnológicos e Ambientes de Inovação (STAI), Vitor Vinicius Gomes Cerqueira, e pela técnica dos Laboratórios de Inovação, Maila Aguiar Souza.
O estudo reúne práticas, experimentações e análises desenvolvidas no STAI e discute como tecnologias assistivas — de dispositivos de mobilidade a ferramentas pedagógicas digitais — podem ampliar a participação, fortalecer o processo de aprendizagem e garantir mais autonomia a estudantes com deficiência na educação básica. A publicação também aborda desafios estruturais da rede pública, como a formação continuada de professores, a ampliação de recursos acessíveis e a necessidade de políticas robustas de inclusão escolar.
Para o diretor Vinicius Seabra, o reconhecimento internacional valida o trabalho realizado na escola e evidencia o impacto da inovação quando aplicada à educação pública. “A tecnologia assistiva não é apenas um recurso técnico, mas uma ferramenta que transforma vidas. Ao pesquisar e sistematizar essas experiências, mostramos que inclusão, autonomia e aprendizagem são princípios que orientam nossas ações e que podem, sim, ser potencializados pela inovação”, afirma.
O coordenador Vitor Cerqueira destaca que a pesquisa posiciona a EFG Luiz Rassi no centro do debate contemporâneo sobre acessibilidade educacional. “Esse resultado mostra que a prática que construímos aqui dialoga com o que há de mais atual no debate sobre acessibilidade educacional”, afirma. Já a técnica Maila Aguiar ressalta o aspecto humano por trás das tecnologias desenvolvidas pela equipe. “Quando desenvolvemos um recurso assistivo, pensamos antes na pessoa. É isso que move nosso trabalho.”
A equipe considera que a publicação representa não apenas um marco acadêmico, mas também um incentivo para ampliar projetos que unem inclusão, educação e tecnologia no ambiente escolar.
As Escolas do Futuro de Goiás são unidades de ensino profissionalizante vinculadas à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e, desde 2021, são geridas, por convênio, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio do CETT.
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