EFGs marcam presença na 5ª Campus Party Goiás

Em um estande que reuniu inovação, tecnologia e arte, as seis unidades da Escola do Futuro de Goiás (EFG) puderam apresentar, na 5ª Campus Party Goiás, os diversos projetos que alunos e docentes vêm desenvolvendo, focados na melhoria da vida humana. Cerca de 400 estudantes e professores mostraram ao público concepções científicas que comprovam a força do ensino aplicado na instituição. A feira de ciência e tecnologia foi realizada no shopping Passeio das Águas entre os dias 19 e 23 de novembro. 

A EFG José Luiz Bittencourt, situada em Goiânia, participou de sessões de Ideathon, uma competição na qual as pessoas se reúnem em um curto período para gerar ideias criativas e soluções para desafios específicos. Assim, a equipe apresentou um aplicativo voltado para as pessoas acima de 60 anos, intitulado “Um companheiro simples e humanizado para a rotina da maior idade”, que tem um botão Ouvir, com lembretes, mensagens e rádio personalizada; outro de check-in emocional rápido; com notificações de lembrete, mesmo com o app fechado; perguntas curtas ao longo do dia; e painel web para a família enviar textos e áudios. 

Em outra sessão, foi colocado o desafio para o desenvolvimento de um aplicativo que identificasse se determinadas informações eram falsas ou verdadeiras. “Esse último foi no segundo dia da competição, e foi graças a ele que nós nos classificamos no ranking geral, ficamos na 16º posição entre 42 equipes, esse foi o nosso melhor resultado, ficamos na frente da galera do IF do Tocantins”, comemora o professor Juliano Jacinto Cardoso, que acompanhou os estudantes no evento. “É uma maratona colaborativa e interdisciplinar que estimula o pensamento crítico, e é muito interessante porque eles puderam colocar em prática aquilo que eles aprendem no curso”, avalia.

A EFG Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, apresentou games, drones e robôs e ainda um fliperama, construído do zero dentro da escola e que fez a alegria da garotada que visitou o estande no sábado, dia 22. “Trouxemos também amostra de tecnologia assistiva, que são alguns componentes de órteses feitos em 3D para auxiliar o dia a dia de algumas pessoas com deficiência. Nossa preocupação é que os projetos apresentados demonstrem o esforço coletivo dos alunos”, declara o coordenador de Serviços Tecnológicos e Ambientes de Inovação (STAI) da EFG Luiz Rassi, Vitor Vinícius Gomes Cerqueira.

Além disso, a unidade participou da Campus Party como comunidade, em um palco ampliado, promovendo debates, palestras e oficinas sobre o uso de drones na educação e também sobre futebol de drones, mais conhecido como drone soccer. “Nosso objetivo é divulgar e democratizar o futebol de drones. Buscamos fomentar o pensamento crítico e a resolução de problemas, pois montamos drones do zero no Rassi. Dispomos de toda a estrutura, incluindo a parte de programação, configuração e soldagem, além do desenvolvimento de projetos com os alunos”, frisa o coordenador.

Basileu França provoca reflexão sobre impacto da tecnologia

A EFG em Artes Basileu França participou da Campus Party com um mural produzido pelo Coletivo de Artes Visuais na manhã do segundo dia do evento e também com uma escultura de um boi de Pirenópolis, elaborada totalmente com material de sucata. A iniciativa é fruto de um projeto coletivo, no qual artistas se reúnem para pintar e debater o papel da tecnologia no cotidiano.

Segundo a coordenadora de Artes Visuais da instituição, Gisele Jacinto, ambas as obras buscaram provocar o público a refletir sobre os efeitos da tecnologia na sociedade — não apenas seus avanços, mas também os desafios que ela impõe, como a produção excessiva de lixo e as transformações no mercado de trabalho.

O mural apresenta uma composição visual que mistura elementos icônicos de Goiânia e de outras cidades goianas, alinhando-se à proposta da organização do evento de destacar diferentes regiões alcançadas pelo desenvolvimento tecnológico. Entre os monumentos representados, estão símbolos tradicionais da capital, que ajudam a formar um híbrido entre cultura local e futuro digital.

Já a escultura combina natureza e sucata, criando um aspecto parcialmente robotizado. “O elemento simboliza o limite, ainda incerto, da expansão tecnológica, e reforça a necessidade de preservar o meio ambiente”, diz Gisele, acrescentando que a intenção é abrir espaço para questionamentos e incentivar o público a repensar a relação entre progresso tecnológico, cultura e sustentabilidade. 

“A participação das Escolas do Futuro na Campus Party foi um sucesso e mostrou como nossos alunos estão preparados para criar, inovar e surpreender, tanto em tecnologia e inovação quanto em artes. As EFGs têm um papel muito importante para Goiás, porque formam jovens que já chegam no mercado com conhecimento e vontade de fazer diferente. Ver esse resultado no maior evento de tecnologia do estado nos enche de orgulho”, assinala o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

“A participação das Escolas do Futuro na Campus Party contribui para fortalecer a imagem da instituição e evidenciar seu papel no fomento à educação e à tecnologia no estado. Essa participação também contribui no avanço na inclusão digital e no desenvolvimento de competências tecnológicas dentro das Escolas do Futuro”, frisa o diretor do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia, Moisés Cunha, órgão responsável pela gestão das escolas.  

Fotos: Ana Luíza Reis 

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