Em sua 13ª edição, o Cineversatil abordou o Triângulo Rosa, símbolo que estigmatizou os homossexuais durante o holocausto perpetrado pelo regime nazista, e que foi tema da dissertação de Ravana Lobo
A professora de Produção Teatral da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, Ravana Lobo, foi convidada a apresentar a videoperformance "O Triângulo Rosa" entre três vértices no 13º Cineversatil, Festival Internacional de Cinema de Buenos Aires, que trata da temática LGBTQPIAN+. O cartaz desta edição, denominada Triángulo Rosa, trouxe a obra de Ravana, tratando desse tema, sobre o qual ela pesquisou durante seu mestrado, defendido em dezembro passado, o triângulo rosa usado para identificar homossexuais durante o regime nazista.
Ravana Lobo fez mestrado na Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC/UFG) e defendeu a dissertação “A reversão semiótica do Triângulo Rosa como objeto Dramatúrgico Experimental e Performático”, que, por sua vez, resultou na videoperformance que apresentou no festival argentino.
A videoperformance contou com a cinegrafia e a edição de Mateus Benjamin, professor de Artes Circenses e Arte-Educação da EFG Basileu França. As fotos de divulgação do curta-metragem foram feitas por Flávia Honorato - que também é professora de Teatro da instituição - e foram usadas como imagem de divulgação desta edição do festival Cineversatil.
O diretor do festival, José Alirio Peña, contou ao site radionacional.com.ar, que, ao discutir a morte de homossexuais pelo nazismo, a intenção é não apenas relembrar, mas também questionar as sociedades atuais, já que são cotidianas as situações que continuam a reprimir a diversidade e a inclusão.