Durante os cinco dias de evento, centenas de alunos puderam participar de oficinas, workshops e muita interação com o mundo digital
O estande das Escolas do Futuro de Goiás (EFGs) marcaram presença na terceira edição da Campus Party Goiás, no Passeio das Águas Shopping, entre os dias 7 e 11 de junho. Foram dias intensos para os alunos das EFGs, visitantes e campuseiros, que tiveram a oportunidade de participar de oficinas, workshops, apresentações, palestras, entre outras atividades do mundo digital, no maior festival de tecnologia do Centro-Oeste.
O evento contou com duas áreas. A área Open Campus era um espaço gratuito, no qual o estande das EFGs em parceria com a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Secti) teve destaque pela montagem de robôs, diversão no jogo Just Dance (dança), câmera 360°, óculos de realidade virtual, Robozão e robô ciborgue. O público ainda participou de oficinas, apresentações de pitches e assistiu a apresentações de alunos da Rede de Orquestras e da Escola do Futuro em Artes Basileu França.
Já o estande das EFGs na Arena foi restrito às pessoas que adquiriram ingressos. Nesta área, os participantes puderam participar do Hackthon Low Code, palestras e workshops de alunos e professores das unidades das EFGs Luiz Rassi, Basileu França e Sarah Kubitscheck sobre Planejamento Financeiro de Startups, Inovação Tecnológica, Inteligência Artificial, Performance de Instrumentos Musicais impressos em 3D, entre outros.
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás, José Frederico Lyra Netto, essa edição da Campus Party superou a do ano passado. “Vi muitos jovens interessados pelo mundo da tecnologia e cultura nerd. Alguns deles estiveram no evento pela primeira vez, o que torna a Campus Party um espaço integrativo e inovador, e uma das metas cumpridas com sucesso pelo governo de Goiás”, destacou.
A diretora da EFG José Luiz Bittencourt, em Goiânia, Marilda Faria de Melo, afirmou que a participação da Escola na Campus Party proporcionou aos alunos uma nova perspectiva de futuro. “Os participantes ficaram encantados com as várias atrações destinadas a gerar novas ideias, empreender, modernizar negócios, além de ser uma inspiração para os entusiastas em pesquisa e inovação tecnológica. E os alunos que participaram do Hackathon tiveram a oportunidade de compreender como utilizar a tecnologia a favor da escola, levando-os a refletir sobre a violência nos ambientes da instituição, e como o uso dessas tecnologias podem ajudar na prevenção desta problemática.”
Já o diretor da EFG Raul Brandão de Castro, em Mineiros, Adriano Gomes da Silva, relatou que a distância não impediu os alunos e professores de participarem do evento. “Desde quando foi anunciada nossa participação na Campus Party Goiás 2023 ficamos ansiosos. Mesmo com muito cansaço, devido a viagem, a participação de todos foi muito ativa. Foi um evento muito esperado por nós e, com certeza, ficará guardado na memória de cada um que participou pela grandiosidade e organização do evento. No final sobrou um gostinho de ‘quero mais’.”
Hackthon
Durante a 3ª edição da Campus Party Goiás, os alunos das EFGs e escolas públicas do estado de Goiás, participaram do Hackathon Low Code, no espaço Arena. O tema foi “Como podemos agregar tecnologia de forma benéfica à segurança, prevenção e/ou identificação da violência em ambientes educacionais?”.
O desafio tecnológico teve o objetivo de promover o desenvolvimento de soluções inovadoras que utilizem a tecnologia para criar um ambiente escolar mais seguro, prevenir situações de violência e identificar prontamente possíveis ocorrências. A supervisão do torneio ficou por conta dos professores-mentores de cada escola.
Neste ano, alunos do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) José Pereira de Faria, de Itapuranga, e do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Maria Tereza Garcia Neta Bento, de Jussara, ganharam o 1º lugar na competição. A vitória foi pela criação do protótipo de um aplicativo capaz de ensinar programação durante o uso do transporte público. A premiação foi realizada através de computadores recondicionados pelo programa Sukatech e bolsas de iniciação científica fornecidas pela Universidade Federal de Goiás (UFG) aos vencedores.
