Diplomas são entregues a formandos da Escola do FuturoPublicado em: 24 de February de 2025

Mais de 50 estudantes se qualificaram nas unidades da Rede para empreender e atuar no mercado de trabalho
Na última sexta-feira (21/02), ocorreu a solenidade de formatura dos estudantes de cinco cursos de nível técnico da Escola do Futuro de Goiás. Os formandos são egressos das turmas de Marketing e Mídias Sociais, e Desenvolvimento Web e Mobile, das unidades de ensino da região metropolitana de Goiânia, Luiz Rassi e José Luiz Bittencourt, e das unidades do interior do estado, Raul Brandão, de Mineiros, e Sarah Kubitschek, de Santo Antônio do Descoberto. A solenidade contou também com os concluintes dos cursos de capacitação e qualificação em Artes Visuais, Instrumentos Musicais e Teatro da EFG em Artes Basileu França, sediada na capital.
Pais, familiares, amigos, professores e coordenadores lotaram o auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira para ver os mais de 50 estudantes receberem os diplomas de conclusão de curso. Participaram ainda da solenidade o titular da Secretária de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), José Frederico Lyra, o vice-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Jesiel Carvalho, a diretora executiva da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), Sandramara Matias Chaves, e o diretor geral do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia, Moisés Cunha, que estão à frente do convênio firmado entre essas entidades e o Governo de Goiás.
De acordo com Moisés Cunha, o momento da formatura é o coroamento de tudo o que foi realizado durante a trajetória de cada curso. Para além disso, é a consolidação do trabalho realizado pela gestão administrativa, pedagógica e financeira do CETT nas Escolas do Futuro de Goiás. “Vejo esse momento solene como importantíssimo, onde se consolida todo o esforço e dedicação empenhados pelas equipes participantes desse processo de ensino-aprendizagem. Através da expertise de nossos colaboradores em ensino, extensão e pesquisa, conseguimos entregar aos estudantes uma educação de excelência”, ressalta Moisés Cunha.
Para o vice-reitor da UFG, Jesiel Carvalho, a parceria da universidade e a Secti é mais uma forma encontrada pela instituição de ensino para cumprir seu papel social no Estado. “Esse convênio é de suma importância porque ele coloca a UFG em mais uma frente de ensino. Ao incentivar o ensino para a tecnologia, para a inovação e para as artes, contribuímos para o fortalecimento das políticas públicas de educação, que é instrumento essencial para a emancipação dos membros de uma sociedade”, enfatiza o vice-reitor. Compromisso que é reforçado pela diretora executiva da Funape, Sandramara Matias Chaves.
“O mais importante é a contribuição que damos à sociedade ao possibilitar aos estudantes, nos mais variados cursos ofertados, mudar a realidade social na qual estão inseridos. Com o esforço conjunto, conseguimos com que as Escolas do Futuro chegassem a muitos municípios, inclusive no interior de Goiás, e assim, garantimos, aos jovens, o acesso a uma formação de qualidade para a inserção ao mercado de trabalho”, afirma ela.
Vice-reitor da UFG, Jesiel Carvalho, participa de Solenidade de Formatura de estudantes da Escola do Futuro. Foto: Divulgação
Tecnologia e Inovação
Os cursos ofertados na área de Tecnologia e Inovação são voltados para a qualificação técnica de jovens e adultos em Goiás. Segundo o diretor da EFG Luiz Rassi, Vinícius Seabra, os ingressantes, focados no mercado de trabalho, buscam a profissionalização para atender a atual demanda. “É percetível que as empresas estão precisando cada vez mais de profissionais capacitados para diversas áreas. Isso faz com que muitos estudantes enxerguem nossos cursos como um caminho possível para entrar rapidamente nos setores em ascensão e com maior oferta de empregos”, explica Vinícius Seabra.
Maria Naise Araújo, ao contar para uma amiga o seu desejo de mudar de segmento de atuação, foi aconselhada a conhecer a Escola do Futuro, em Mineiros. A visita à EFG Raul Brandão foi tão surpreendente que ela não perdeu tempo, e começou uma nova jornada de qualificação em vários cursos ofertados pela unidade. Isso foi suficiente para conseguir concretizar o sonho dela. “Passei pelos cursos de Empreendedorismo, Rede de Computadores, Pacote Office, Técnica de Vendas, e agora, concluí o de Marketing e Mídias Sociais. Graças aos cursos e ao aprendizado que adquiri nesse tempo, pude me realocar no mercado de trabalho. Atualmente, sou funcionária da escola que me qualificou, e estou feliz em poder participar da formação de outras pessoas”, relata, entusiasmada.
Ainda segundo o diretor, Vinícius Seabra, além da capacitação para o mercado de trabalho, há um crescente movimento de pessoas que querem empreender e precisam, desse modo, desenvolver habilidades para a gestão de negócio, inclusive no espaço digital: "Com a digitalização dos negócios, está se criando oportunidades e novas possibilidades de trabalho. Temos percebido que muitos de nossos alunos já chegam com ideias de projetos próprios ou com vontade de alavancar as empresas e negócios que possuem”, conta ele.
Essa visão é ratificada pelo Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto. “Não restam dúvidas de que os cursos técnicos e profissionalizantes são relevantes para o desenvolvimento de um País. Basta olharmos para o cenário global. Atualmente, há um déficit desses profissionais em relação à demanda, que vem aumentando consideravelmente. Diante desse quadro, a Escola do Futuro, com o apoio do CETT, está focada em preparar pessoas para esse desafio e qualificá-las para ingressarem no mercado de trabalho. Além disso, a rede, por meio dos cursos ofertados, busca, ainda, estimular os jovens a empreender e, assim, criar vagas de emprego”, pontua José Frederico Lyra.
Esse é o caso da formanda e empreendedora Bárbara Lacerda, que procurou a EFG Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, para se capacitar para o mercado digital, e gerir o próprio negócio. “Atenta aos novos parâmetros de vendas, introduzidas pela revolução digital, busquei o curso de Marketing e Mídias Sociais para compreender melhor esse universo e poder consolidar minha empresa on-line de venda de camisetas. Durante o curso, pude aprender coisas novas e desenvolver habilidades para o trabalho nas redes. Sem esse conhecimento e a presença no ambiente digital, nenhuma empresa pode se manter de pé”, comenta a estudante.
Formação artística
Outro destaque da Escola do Futuro de Goiás são os cursos, anualmente, oferecidos pela unidade em Artes Basileu França. Os goianos contam com turmas de capacitação e qualificação em diversas habilidades, que vão desde o Canto, Linguagens Visuais, Teatro, passando por Instrumentos Musicais Clássicos e Populares, até Dança e Circo. Ao fim dos cursos técnicos, os estudantes podem, ainda, dar continuidade à formação no curso Superior Tecnólogo em Produção Cênica.
Ulisses Camargo, de apenas 21 anos de idade, viu no Basileu França o caminho certo para iniciar sua vida profissional. “Eu quero trabalhar como ilustrador, e para isso, eu sabia que precisava aprender a desenhar e a entender mais sobre técnicas, conceitos e a história da Arte. Isso fez com que eu buscasse o curso de Artes Visuais para poder dar os primeiros passos na profissão. Como o curso é abrangente, pude viajar por vários campos da arte e ter contato com conteúdos diversos”, comenta o formando.
Camila Teixeira, que também é da turma de Artes Visuais, avalia que o curso possibilitou a ela se especializar na área que trabalha. “Formada em Design Gráfico, atuo como ilustradora já algum tempo. E o curso me surpreendeu por me apresentar técnicas e recursos das artes tradicionais, e que serão importantes para dar continuidade ao meu trabalho”, finaliza a egressa.
Além de incentivar a difusão cultural no Estado, os cursos da unidade têm o objetivo de promover a formação artística, a formação técnica em Artes, mas também a formação integral dos estudantes, como argumenta o coordenador pedagógico da EFG Basileu França, Hermínio Alves Jr. “É gratificante ver os estudantes entrarem na escola ainda muito jovens e saírem anos mais tarde habilitados artisticamente e com senso crítico da realidade que somente a arte pode oferecer às pessoas”.