Estudantes criam lixeira robótica Publicado em: 04 de novembro de 2024
O projeto, que aumenta a funcionalidade do objeto, envolveu cinco pessoas e foi desenvolvido na Escola do Futuro em Goiânia
O desenvolvimento do utensílio, chamado de Lixeira Robótica, teve início em setembro deste ano e envolveu três estudantes e dois técnicos de laboratório da Escola do Futuro José Luiz Bittencourt, na região Noroeste de Goiânia.
A ideia surgiu no ambiente de inovação da unidade escolar, e tem por objetivo facilitar o momento do descarte de resíduos, deixando mais conveniente dispor o lixo sem ter que usar as mãos, evitando assim, a contaminação. Para o projeto, os estudantes Izabel Alves, Kayo Alves e Paulo Guilherme de Castro aplicaram conhecimentos em eletrônica, aprendidos em sala de aula. “Também utilizaram impressora 3D, componentes de robótica e programação”, conta a técnica de laboratório na escola, Beatriz de Oliveira.
A lixeira funciona com sensores que detectam a proximidade de uma pessoa. “Quando alguém chega perto, a tampa abre automaticamente, facilitando o descarte”, explica a técnica que acompanhou o projeto, o qual foi concretizado utilizando apenas materiais que já estavam disponíveis na escola. “Não houve investimento financeiro adicional”.
Em processo de aperfeiçoamento, a equipe considera alguns ajustes, como um temporizador para manter a tampa aberta por alguns segundos após a aproximação, ou uma abertura automática quando do acercamento da mão.
De acordo com Leonan de Sousa de Oliveira, outro técnico de laboratório da escola, que acompanhou o projeto, todos estão felizes, e o anseio do grupo é levá-lo para outras unidades das Escolas do Futuro, “promovendo a tecnologia e, também, criar condições de participação em premiações ligadas à inovação”.
Na visão dos técnicos, a escola se mantém sempre aberta para dar suporte e incentivo ao crescimento e à credibilidade de ideias inovadoras. “Isso é muito importante para o aluno, para a comunidade e para todos que estão inseridos no processo ensino-aprendizagem", diz Beatriz de Oliveira, que sabe da contribuição de todo o conteúdo escolar (teoria e prática) na promoção de maior autonomia dos estudantes.