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Quando se vislumbra o futuro

Publicado em: 24 de setembro de 2024
Quando se vislumbra o futuro
Iago Kenay e Robson Santana são alunos da EFG Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia

Duas histórias exemplificam como a Escola do Futuro de Goiás tem proporcionado novas oportunidades de vida

O ensino profissionalizante e tecnológico da Escola do Futuro de Goiás (EFG) tem assegurado oportunidade de mudança de vida para muitas pessoas que adentram uma de suas seis unidades. Com ensino totalmente gratuito, a Escola do Futuro proporciona, desde sua fundação em 2021, uma alternativa para quem busca se qualificar para o mercado de trabalho em profissões ligadas à tecnologia digital.

Dentre as muitas histórias que tomaram novos rumos com os cursos da EFG está a de Robson Santana (35 anos), que se mudou de Manaus para Goiânia no ano de 2000, juntamente com sua mãe e irmãos, em busca de melhores condições de vida. Robson conta que, pelo fato de gostar muito de futebol, entrou para uma torcida organizada ainda na adolescência e se tornou um membro tão ativo que, em alguns anos, passou a fazer parte da diretoria e acabou se envolvendo em brigas com torcidas rivais.

Numa dessas brigas, ele machucou gravemente um rapaz, que ficou em coma e passou alguns meses na UTI. Robson foi formalmente acusado e condenado a 40 dias de reclusão. “Durante esses dias que eu fiquei detido comecei a realmente pensar na minha vida. Para falar a verdade, acho que foi a primeira vez que eu parei para pensar na minha vida. Em como foi difícil para minha mãe trazer a gente pequeno até Goiânia, e onde eu estava naquele momento”, reflete. "Daí eu comecei a pensar como que eu poderia mudar aquela situação, como que eu poderia realizar o sonho da minha mãe e como que eu poderia mudar minha história. Foi então que, através de um dos presos, Deus falou comigo. Ele falou que através de mim ele ia mudar não somente a minha história, mas também a história da minha família”, completa.

Assim, após ser solto no dia 22 de dezembro de 2022, Robson começou a fazer pesquisas na internet em busca de uma capacitação profissional. “Então me apareceu o anúncio de uma escola que estava oferecendo cursos na área da tecnologia, e gratuitos! Não pensei duas vezes, me inscrevi, foi aí que eu conheci a Escola do Futuro, que oferece cursos gratuitos na área de tecnologia e empreendedorismo digital. Hoje estudo um curso técnico de Web, participo de cursos de extensões e dou aula de Lógica de Programação para turmas de Ensino Médio. A minha vida mudou!”, comemora.

Iago Kenay (25 anos) também teve problemas com a justiça quando, aos 18 anos, foi preso sob a acusação de tráfico de drogas, da qual era inocente, assegura . “Eu percebi que o meu maior crime foi estar no lugar errado com pessoas erradas e ter ao meu redor influências não tão legais. Mas esse período que eu passei lá me abriu muito os olhos. Foi então logo depois de sair de lá que eu busquei trabalhar. Mas eu nunca me encaixava em um local. Foi então que em uma das minhas apresentações, porque eu praticava capoeira, nosso grupo recebeu um convite para fazer uma apresentação cultural”, conta ele.

E tal apresentação cultural foi justamente na Escola do Futuro Luiz Rassi. "Eu não conhecia aquela estrutura e me encantei porque um dos motivos de eu não buscar estudos é porque eu achava que ‘ah não tem estrutura por isso que que eu não faço nada’, e quando eu vi aquela estrutura eu percebi que eu não tinha mais desculpas sabe? Uma mega estrutura, perto de casa, aí eu falei ‘eu vou me enturmar para ver como é’”, narra Iago. “Foi então que que eu conheci o pessoal de lá, um pessoal super bacana, que me acolheu de braços abertos, foi muito legal. Fiz um curso lá sobre Criação de Novos Negócios e coloquei em prática mesmo. Criei uma agência de marketing do zero. Comecei a atuar, aprofundei mais, fiz curso de Pilotagem de Drone, foi então que eu descobri a área da tecnologia”, complementa.

Depois desses dois cursos, ele fez também o curso técnico de Desenvolvimento Web e, de acordo com ele, as portas se abriram para seu crescimento, tanto profissional quanto pessoal: “Por exemplo, falar com você como eu tô falando agora não era viável para mim antigamente e hoje eu consigo me expressar melhor eu consigo fazer as apresentações, consigo fazer falar em público e isso foi muito importante para o meu network, tanto é que hoje eu faço parte de uma equipe em uma empresa que está crescendo.”

Nesse trabalho, Iago ingressou convidado pela equipe, que viu nele uma pessoa que está em busca de inovação, de novas soluções, e acreditou que ele iria agregar à equipe. “Eu costumo dizer que a minha história ainda não está completa, tem muito pela frente, mas eu agradeço muito mesmo à unidade Luiz Rassi, que mudou o meu campo de visão imensamente! Costumo dizer que a minha história é tipo uma maratona de sucesso e eu tô na metade, né? Então eu posso falar do passado, mas só que eu não me considero ainda um case de sucesso, porque eu estou aí na metade da maratona com muito fôlego e muita garra”, finaliza.

Sobre as Escolas do Futuro

Criadas pela lei nº 20.976/2021 e com operacionalização mediante convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), as escolas ofertam parte da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) do Estado prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), com a finalidade de preparar o cidadão para o exercício de profissões tecnológicas, reforçando o compromisso do governo de Goiás de melhorar a vida dos goianos ao contribuir para que possam se inserir e atuar no mundo do trabalho e na vida em sociedade.

Administradas pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), as escolas formam profissionais para o mercado de tecnologia e inovação com cursos gratuitos e de qualidade, nas categorias de capacitação, qualificação profissional, técnico de nível médio e superior de tecnologia. Nessa trilha de formação, prepara pessoas para as profissões que mais contratam e remuneram no mercado de trabalho, atualmente.  Amparadas no ensino tecnológico, as escolas educam para que os cidadãos dominem tecnologia inovadoras, como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Big Data, Data Science, Robótica e STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática), dentre outras.

Os cursos são ofertados nos modos online, presencial e EaD em três eixos tecnológicos: Produção Cultural e Design, Informação e Comunicação, Gestão e Negócios.

Com os objetivos de elevar o nível educacional científico e tecnológico no estado, aumentar a empregabilidade, corresponder às demandas da inovação tecnológica do setor produtivo e reduzir as desigualdades sociais, as Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs) atendem jovens (ensino médio); alunos Universitários (formação complementar); profissionais em recolocação ocupacional; e profissionais desempregados.

Unidades da Escola do Futuro de Goiás

EFG José Luiz Bittencourt - Goiânia

EFG em Arte Basileu França - Goiânia

EFG Luiz Rassi - Aparecida de Goiânia

EFG Sarah Luísa Kubitschek – Santo Antônio do Descoberto

EFG Raul Brandão de Castro – Mineiros

EFG Paulo Renato de Souza - Valparaíso

A dimensão das Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs)

  • A cada ano, é crescente o número de educandos. Em 2022 eram 8.482, já em 2023 somavam 10.459, um aumento de 23,30%. Igualmente, as matrículas registraram crescimento percentual de 19,73%, quando passaram de 13.124 para 15.714, no mesmo período da gestão.

  • A rede das escolas teve incremento de 17,12% na abertura de cursos, passando de 508 em 2022 para 598 em 2023. Igualmente, houve ampliação no número de turmas atendidas pelas escolas. Enquanto 596 grupos foram fechados em 2022, no ano seguinte foram 681 novas turmas, um acréscimo de 14,26%.

O índice de credibilidade nas Escolas do Futuro bate 83,7%

A última Pesquisa de Egressos (2022) mostra alta empregabilidade entre os estudantes. Um universo de 83,7% acredita que os cursos podem ajudar a conseguir um emprego ou qualificar para uma melhor ocupação.

O impacto social na vida financeira também é benéfico: dos ingressantes 35,5% recebem uma renda de dois a cinco salários-mínimos; o percentual sobe para 48,2% quando concluintes na mesma faixa de renda; enquanto cai de 49,7% para 35,5% entre os que recebem até dois salários-mínimos.

A empregabilidade, capacidade de uma pessoa de ser contratada e manter-se empregada, é alta dentre os egressos das escolas. Os indicadores apontados pela pesquisa comprovam que os ex-alunos relacionam habilidades, conhecimentos e técnicas com as demandas do mercado. Neste ponto, os índices são crescentes para os empregados, passando de 51 a 53%; e para os empreendedores de 7,7% no início do curso para 11,6% ao final dos cursos.

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